Marcelo Campos Pinto (Globo), Andres Sanches e Ricardo Teixeira

Durante a semana, na mesma sentença que indiciou o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, por ter aceitado propina para votar no Catar como sede da Copa do Mundo de 2022, uma rede brasileira, tratada pela alcunha é ‘A”, foi apontada como pagadora de suborno objetivando facilitar a aquisição de direitos de tv dos principais campeonatos do planeta.

Num dos casos, US$ 2 milhões teriam saído da conta da emissora, transitado pelo HSBC de Nova Iorque, também pelo Citibank, findando nos caixas da Datisa S/A, através do Bank Hapolim, da Suiça.

Não é difícil supor que trata-se da Rede Globo, única detentora desses direitos ao longo das últimas décadas.

Aliás, recentes relatos de delatores chegaram a, nominalmente, citá-la por ações semelhantes com valores ainda mais relevantes.

A Globo, que, se inocente, deveria estar interessadíssima na resolução das investigações, limita-se a respostas evasivas no Jornal Nacional e, estranhamente, não consegue localizar outro dos citados, Marcelo Campos Pinto, seu executivo principal à época, para prestar esclarecimentos.

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