Grande confusão envolvendo o jogador Matheus Fernandes, do Palmeiras, e a TRAFFIC, através da TFM Agency, ocorre desde o último 26 de setembro, quando duas ações foram protocoladas na Justiça.
Numa delas, a empresa cobra R$ 1,3 milhão do atleta; noutra, o senhor José Reinaldo Siqueira, pai do meia palestrino, diz ter direito receber 50% da comissão que os supostos credores cobram do próprio filho.
O valor de referência é o de R$ 15,5 milhões, pagos pelo Palmeiras ao Botafogo na aquisição de 75% dos direitos de Matheus.
A TRAFFIC, por conta de desgastes ocasionados pelos diversos envolvimentos em casos de corrupção no futebol, criou a marca TFM para, ao menos aos olhos leigos, ocultar-se.
Ao que parece, os procedimentos nebulosos, entre os quais ‘retorno’ de comissionamentos’, a famosa ‘rachadinha’, foram mantidos.
Listados pela TFM encontramos outros jogadores palestrinos: Gabriel Silva, Helder e Zé Rafael, mas fonte do clube garante que existem outros, inclusive nas categorias de base, ocultados em nome de prepostos diversos.
A Justiça, por enquanto, negou a liminar do pai de Matheus Fernandes, entendendo que a indenização, se cabida, deverá ser paga após julgamento de mérito.