Símbolo máximo da incultura e do charlatanismo religioso, o auto-intitulado ‘bispo’ Edir Macedo dispensa apresentações.

Qualquer governante minimamente sério teria que, se não combatê-lo, dele manter saudável distância.

Jair Bolsonaro elegeu-se com o discurso de tolerância zero contra os malfeitores.

Edir Macedo toma dinheiro dos mais pobres, aproveitando-se da ingenuidade de muitos e da equivocada ‘esperteza’ de outros.

O líder da seita IURD colocou parte desses recursos na campanha de Bolsonaro e o tem protegido pela Rede Record, em ações publicitárias travestidas de jornalismo.

Que o presidente da República, por conta do rabo preso, precise bajular Edir Macedo, é reprovável, mas está inserido nas condutas habituais do jogo político.

Porém, nada justifica o que ocorreu no último final de semana, na sede do afamado ‘Templo de Salomão’, milionária construção, tocada na irregularidade, com dinheiro absolutamente suspeito.

Bolsonaro ajoelhou-se aos pés de Edir Macedo, permitindo que o lamentável expusesse, publicamente, novos discursos de malandragem.

O presidente desceu ao nível máximo da falta de escrúpulos, sabedor de que estava prestigiando renomado estelionatário da fé, ou é ignorante ao ponto de, verdadeiramente, deixar-se enganar pelo sujeito ?

Apesar de que, pensando bem, existe coerência no fato de um defensor do torturador Ustra sentir-se atraído pela conversa do Capeta.

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