Novamente, o sonho do Palmeiras de conquistar seu primeiro título mundial foi adiado por conta da derrota, no Pacaembu, para o Grêmio, por dois a um.

Muito pode-se discutir sobre o jogo, com opiniões controversas.

Existe, porém, um fator decisivo para o fracasso alviverde que é óbvio: deixar de utilizar a Arena na partida mais importante do ano, verdadeira casa do Verdão, local em que os jogadores estão acostumados a trabalhar, por conta de um acordo equivocado com a WTorre que renderá trocados ao clube se comparados com o que perderá em dinheiro e prestígio nos próximos meses, é inaceitável.

A prioridade sempre tem que ser o futebol, ainda mais num contexto como o descrito acima.

Não é o primeiro campeonato relevante que o Palmeiras perde, em parte, pela obrigatoriedade de jogar em campo diverso do habitual.

Enquanto isso, a WTorre, que nunca deixa de vencer nesse modelo de negócio, segue devendo dinheiro ao Verdão e também aos credores que financiaram a construção do estádio, prejudicando o clube ao agendar eventos conflitantes com o futebol.

O erro palestrino de sequer brigar (ou tentar acordo) com a construtora para evitar esse tipo de situação não apaga, evidentemente, os equívocos do futebol, mas não podem ficar de fora na análise de todos os fatores que levaram o Palmeiras à eliminação.

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