Dias após a introdução, na legislação esportiva, de punição aos clubes por gritos homofóbicos oriundos de seus torcedores, marginais vascaínos pagaram para ver e entoaram-nos durante a partida contra o São Paulo.
O clube, por conta disso, citado em súmula da arbitragem, que, corretamente, parou o jogo até que a situação se normalizasse, será julgado pelo STJD.
A pena mais provável será a de multa, mas a Lei prevê até perda de pontos.
Apesar de não ter corroborado para a imbecilidade de seus torcedores – e até ter procurado combatê-la – seria muito bom para o futebol que o Vasco fosse penalizado com a pontuação.
Diante de tão enérgica posição, o Tribunal passaria o recado de tolerância zero contra os malfeitores, que teriam, desde então, que se vigiar nos estádios de futebol.
Num país de cultura medieval, capaz de colocar um Neandertal na presidência da república, somente medidas como essas, que, se de fato não educam, ao menos desestimulam o desrespeito ao próximo conseguem, de alguma maneira, resultado eficaz na preservação do direito dos frequentemente perseguidos.
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