Não se trata de nenhuma perda considerável a ausência do futebol brasileiro nos Jogos Panamericanos do Peru.
O torneio, tirando as fantasias de parte da imprensa que precisa promovê-lo, por audiência, é uma espécie de 5ª divisão de todas as modalidades esportivas.
Porém, a maneira que levou o Brasil a ficar de fora do Pan não foi a mais adequada.
A eliminação se deu por conta de vexatória participação em torneio eliminatório sul-americano, em que ficou na penúltima colocação.
Tivesse sido por decisão da CBF, seja por não considerar a competição relevante ou para deixar de atrapalhar os clubes em seus respectivos campeonatos, a ausência mereceria elogios.
Mais ai seria o mesmo que esperar o presidente do Brasil não arrotar ao final do jantar.
Da maneira que aconteceu, a Seleção apenas deu ainda mais força ao argumento de que nossas categorias de base, tomada por negociadores, cada vez mais, em vez de alicerçar o futebol com jovens promessas, entregam, a cada safra, um ‘material’ deteriorado e supervalorizado.
Estranha, também, foi a não-participação do time de futebol feminino no PAN.