A diretoria do Grêmio sentou com líderes das ‘organizadas’ e implorou para que os sujeitos proíbam seus associados de realizarem manifestações racistas durante jogos do clube.

Em vez de apoio, escutou as mais deploráveis contra-argumentações, entre as quais a de que trata-se da ‘cultura’ do ‘Gre-Nal’.

Somente após a ameaça de punição, como a possibilidade de impedir o acesso de toda a ‘organizada’, não apenas dos racistas – se é que existe muita diferenciação – à Arena, ocorreu o comprometimento de mudar esse tipo de atitude.

Não é de hoje que cartolas e até autoridades insistem em sentar com essas facções, apesar de que nunca, em momento algum, tenham obtido resultados relevantes dessas conversas.

O Grêmio deveria, assim como as demais agremiações, extinguir o setor das ‘organizadas’, responsável por aglutinar o que há de pior na frequência do futebol.

Os direitos sobre lugares na Arena, assim como ocorre com os que não frequentam esses grupos, deveria ser isonômico.

Quem comprar primeiro os ingressos, seja qual for o local escolhido, senta e assiste o jogo, sem a possibilidade de ‘escolher’ as pessoas ao redor.

Daí, com o nome do comprador atrelado à localização das cadeiras, ficaria mais fácil identificar infratores e também os racistas, tendo o clube obrigação de levá-los à polícia, sob suspeita, se não o fizer, de conivência.

Atuação prática que trará bem mais resultado, inclusive didático, do que discutir o ‘sexo dos anjos’ com quem não tem o menor interesse em evoluir.

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