Ronaldinho Gaúcho teve ontem, mais uma vez, Habeas Corpus negado, desta feita pelo STF, para a liberação de seu passaporte.
A retenção se deu por conta de uma dúvida com o Fisco na casa de R$ 8,5 milhões.
O jogador alega estar sendo cerceado no direito de trabalhar, convidado que é, frequentemente, para incursões comerciais no Exterior.
Levando-se em consideração a remotíssima chance de Ronaldinho reverter a cobrança do calote que impôs aos cofres públicos, ou seja, terá que pagar, mais cedo ou mais tarde, não seria mais inteligente fazê-lo desde já, evitando cobrança de correções e permitindo novos ganhos fora do Brasil ?
Ou estaria ele no aguardo de possível ‘ajuda’ do Governo ?
Recentemente, assim como aconteceu com Neymar, outro sonegador expressivo ligado ao esporte, Ronaldinho visitou o presidente Bolsonaro.
O hábito, culturalmente brasileiro, de achar que está levando vantagem, mesmo que eventualmente não esteja, aderido por muitos, talvez explique não apenas este episódio, mas o rumo que a carreira de futebolista do ex-atleta tomou após determinado período de sucesso.
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