Há alguns dias, o treinador Zé Maria, da Portuguesa, enquadrou o Presidente do clube, condicionando sua permanência ao atendimento de seus pedidos.
Entre os quais, a proibição de Alexandre Barros frequentar o CT, sem justificativa profissional para tal, e dos frequentes ‘palpites’ sobre escalações e demais procedimentos do departamento.
Ex-lateral direito Zé Maria (não confundir com o ‘Super Zé’, que viria a ser tornar ídolo do Corinthians) pertenceu à última leva de jogadores relevantes formado pela agremiação, tendo disputado, inclusive, partidas pela Seleção Brasileira.
Diferentemente doutros treinadores, mais suscetíveis às pressões, que Barros contratou ao longo de sua gestão, desta vez não há como a vaidade e notória má-educação do cartola sobrepor-se à personalidade de um profissional tarimbado, de boa condição financeira, que não precisa do clube para sobreviver.
Triste ver a grande Portuguesa respirando por aparelhos.