Sem dificuldades, a Seleção Brasileira, em ritmo de treino, estreou na Copa América vencendo a fraquíssima Bolívia, por três a zero.

Tivemos uma primeira etapa sonolenta, com domínio estéril dos brasileiros, diante de um adversário que não vencia uma partida há oito meses.

Muito pragmatismo, toques de lado e pouca objetividade.

Não à toa, na virada para o intervalo, os jogadores saíram de campo vaiados pelos 47 mil presentes – bem abaixo do esperado.

Por sorte, logo no inicio do segundo tempo, em cobrança de penalidade, Philippe Coutinho abriu o marcador.

Dois minutos depois, aos sete, o mesmo Coutinho, de cabeça, aproveitando-se de cruzamento pela direita, ampliou.

Daí por diante, apesar de apresentar movimentação melhor do que no tempo inicial, o Brasil tratou se se poupar, e o jogo, que já era chato, permaneceu assim.

Somente perto do final, com a entrada de Everton Cebolinha, uma gota de criatividade ousou afrontar o rígido esquema de troca de passes laterais proposto por Tite.

Não deu outra: aos 39 minutos, em jogada individual, Cebolinha trouxe a bola da esquerda para o centro e, na entrada da área, bateu no canto esquerdo do goleiro, assinalando um golaço.

Deu tempo ainda para Alysson, o goleiro brasileiro, fazer sua única defesa no jogo, aos 41.

Para uma estréia praticamente sem adversário, os três a zero, sem correr riscos, soaram como cumprimento de obrigação, apesar de que parece existir margem para evolução.

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