O Conselho Fiscal do Vasco da Gama, em sua última reunião, descobriu que a diretoria do clube socorreu-se de novo empréstimo, tomado junto ao agente de jogadores Carlos Leite, prática que recriminava, veementemente, em administradores anteriores.
Desta vez, R$ 4 milhões.
Leite – que já colocou dinheiro, inclusive, na compra de votos a associados numa eleição do Corinthians, não é o único “empresário” que descobriu esta maneira, esperta, de amarrar o rabo dos dirigentes e conseguir, como garantia do repasse, percentuais de atletas promissores a preço de banana.
A questão a ser debatida é: até quando os órgãos fiscalizadores fingirão não saber da existência desse tipo de procedimento ?
Como é declarado no Imposto de Renda, de ambas as partes, emprestador e tomador, esse tipo de negócio ?
Aliás, é declarado ?
O submundo da bola é campo absolutamente fértil, muito mais do que contravenção e tráfico de drogas, que perdem recursos pagando propinas a policiais, para circulação de dinheiro sem origem.
Facebook Comments