Na última semana, a sede social do São Paulo Futebol Clube, além de parte do estádio do Morumbi (vestiários, etc), foram destruídos por previsível tempestade de verão.
Há décadas sofrendo com as inundações, os dirigentes do Tricolor, que gastam fortunas em inutilidades (AeroLeco, comissões suspeitas a empresários, entre outras barbaridades), não realizaram as devidas obras de contenção.
Se noutras oportunidades, o volume de água e as perdas foram menores, desta vez são irreparáveis.
A histórica biblioteca do São Paulo, com acervo de oito mil livros e centenas de documentos, muitos destes sem reposição, testemunhas únicas de grandes feitos da agremiação, não mais existem.
O legado de Leco, que, apesar de ter herdado os problemas de gestões anteriores (algumas das quais participou), não trabalhou para resolvê-los, será o da destruição do passado e, se as coisas continuarem como estão no futebol, também do futuro, já que o presente existe tão somente para ser lamentado.
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