Portas abertas para o dono dos jogadores da Seleção Brasileira

Você jornalista, torcedor ou até mesmo dirigente, tente fazer uma visita a um jogador da Seleção Brasileira, em qualquer parte do mundo, enquanto convocados e hospedados sob o comando do treinador Tite.
Dificilmente conseguirá.
Parentes, dependendo “de quem”, principalmente se amigo do protegido Neymar, eventualmente são recebidos.
Mas o único a nunca ser barrado, com passe absolutamente livre para negociar, badalar e até expor tudo isso publicamente, como aconteceu, dias atrás, nos EUA, é o iraniano Kia Joorabchian, generoso possuidor da maioria dos convocados da equipe nacional.
Tite, que tropeçou no fio de bigode pelo sonho de dirigir a Seleção, era esperança de, mesmo em meio ao lamaçal da CBF, manter limpo o departamento de futebol.
Infelizmente, não foi confirmada.
Com um agravante: anos atrás, quando ainda era treinador iniciante, Kia quase agrediu Tite nos vestiários do Pacaembu, que o expulsou do local, episódio que gerou a demissão da parte mais fraca no período MSI/Corinthians.
O tempo, os negócios e a subserviência sobrepuseram-se a qualquer constrangimento.
