Por conta de ação de cobrança promovida pela empresa Think Ball Sports Consulting Ltda, de propriedade do agente Marcelo Robalinho, que conseguiu bloquear R$ 516.300,52 das contas do Corinthians (R$ 424.061,60 e R$ 92.238,92), descobriu-se duas graves situações envolvendo as finanças do clube de Parque São Jorge.

Consta nos despachos do juíz Paulo Guilherme Amaral Toledo, da 1ª Vara Civil do Tatuapé, datados da última segunda-feira (25), os seguintes apontamentos:

  • Ciência da informação da DRF de que não consta declaração do exercício de 2016;
  • Ciência da resposta da pesquisa Renajud (constam trinta veículos em nome da parte executada, sete sem restrição)

Para um clube que acaba de ser indiciado pela Receita Federal, novamente, por crimes fiscais que obrigaram-no a pedir socorro da Federação Paulista, que adiantou-lhe cerca de R$ 18 milhões em cotas de televisão da Rede Globo, não declarar imposto de renda (outro ilícito) e possuir vinte e três, de trinta carros, com restrições, não se trata, necessariamente, de surpresa, mas indício claro de desastrosa administração.

O atual diretor financeiro do Timão, Emerson Piovesan, que disse não saber dos problemas com o fisco ao ser confrontado pela imprensa, deve desconhecer, também, a referida sonegação.

Vale lembrar quem em passado recente, quatro dirigentes alvinegros obrigaram o Corinthians a recorrer ao mercado financeiro com empréstimo milionário que possibilitasse livrá-los da cadeia, indiciados que estavam em três ações no STF, também por ilícitos fiscais: Andres Sanches, André Negão, Roberto Andrade e Raul Corrêa da Silva.

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