
Ontem, em entrevista, o agente de jogadores Antonio Carlos Zago, que atualmente infelicita o Internacional no cargo de treinador de futebol, proferiu:
“Houve essa especulação da ida do Valdívia para o Corinthians. Depois disseram que o Inter o ofereceu. Isso foi mentira. Terei que mostrar as mensagens que tenho no celular. Procuraram o Valdívia desde o início do ano.”
Deve ser verdade.
Porém, é inacreditável que ninguém o tenha questionado: por qual razão o Corinthians, em vez de conversar com a diretoria Colorada, trocava “wathsapp” com o treinador, que, em tese, deveria cuidar da preparação da equipe, sem se meter em transações de jogadores ?
A resposta, para quem é bem informado nos bastidores, é óbvia: Zago tem ligação familiar com o deputado federal Andres Sanches, “dono” atual do Corinthians, com quem dividiu negócios no departamento de futebol alvinegro, até cair do cargo após o escândalo na boate Pops Drinks, em Presidente Prudente, ao supostamente permitir, segundo relatos, orgia generalizada de jogadores e prostitutas, um dia antes da estreia de Ronaldo “fenômeno” contra o Palmeiras.
Ou seja, se alguém mantinha contato com ele, era Andres Sanches (que diz estar fora do Timão), não o atual presidente, Roberto Andrade (com quem não se bica), que, por conta de não fechar o negócio, preferiu detonar.
Convenhamos, nada que a diretoria do Internacional, composta por diversos agentes de atletas, possa ter moral para contestar, mas, sim, motivo de preocupação para o torcedor, verdadeiro apaixonado pelas cores coloradas.
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