fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

“A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar”

Martin Luther King – foi um pastor protestante e ativista político estadunidense

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pinoquio

Inquirição

Depois de muitos meses o SAFESP cunhou comissão para ouvir os envolvidos no caso das denúncias referente aos possíveis desmandos cometidos nas administrações do presidente Arthur Alves Junior

Dever

Tendo como objetivo alcançar a verdade ou não das referidas denúncias, cabe aos componentes da comissão convidar todos os envolvidos a prestar esclarecimentos, como também, documentação para fortalecer suas arguições

Comparadas

Durante as oitivas, se faz necessário conferir nas devidas fontes, se os documentos apresentados são falsos ou verdadeiros; se falso, de imediato, que se tome providencias jurídicas contra quem as apresentou

Deliberação

Assim que se fechar todas as oitivas e provas, será dever da cada integrante da comissão, decidir com muita justiça, sobre o destino dos envolvidos

Outras vezes

Que não façam o que fizeram seus antecessores quando de outras e longínquas sindicâncias

Purificação

O acima é mais um dos exemplos sobre a Urgente necessidade da Operação Lava Jato nas administrações da CBF, federações, clubes, assim como, nas entidades representativas de classe

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17ª Rodada da Série A do Brasileirão – 2016

Domingo 31/07

Internacional 0 x 1 Corinthians

Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (ESP-GO)

Item Técnico

Inverteu algumas faltas, não sinalizou outras; as principais: Uma penalidade para cada equipe na segunda etapa, ambas, cometidas malandramente:

– a primeira: no atacante Ariel do Internacional;

– a segunda: sofrida pelo atacante corintiano Romero

Item Disciplinar 

Muita explicação e pouca ação

No todo

Fraco comportamento do principal representante das leis do jogo

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18ª Rodada da Série A do Brasileirão – 2016

Quarta Feira 03/08

Santos 0 x 0 Flamengo

Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva ( FIFA-PA)

Item Técnico

Algumas inversões e não marcação de faltas. No lance do toque da bola no braço do defensor santista Caju, reclamado penalidade máxima por flamenguistas, como também, por alguns analistas, o principal representante das leis do jogo, agiu corretamente, vez que, quando da cabeçada na bola proporcionada pelo oponente Fernandinho, o movimentar corporal do santista foi normal, aquém disso, o distancia e rapidez do cabecear, não lhe deu tempo para raciocinar e intervir na trajetória da bola

Item Disciplinar

Dois amarelos para defensores de cada equipe, na somatória deste inciso: trabalho aceitável

Ressaltando

Contumaz e subserviente aos ridículos orientar do sempre nefasto Sérgio Correa da Silva, presidente da CA-CBF, para que se marque penalidade máxima nos lances semelhantes ao ocorrido com o atleta santista Caju, ao menos, nesta contenda, o assoprador de apito Dewson Fernando Freitas da Silva, teve a lucidez de interpretar e praticar corretamente, o inserido na lei do jogo

Quinta Feira 04/08

Chapecoense 1 x 1 Palmeiras

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio ( FIFA-GO)

Assistente 01: Bruno Raphael Pires (FIFA-GO)

Assistente 02:

Item Técnico

Irregular

O gol da equipe da casa marcado pelo atacante Kempes foi irregular, vez que: Quando da descida da bola no interior da área palmeirense, pós-cobrança de falta, Kempes, estava em posição de impedimento, no rebote do goleiro, tirou proveito, para marcar o gol de sua equipe, erro creditado, ao assistente 01

Pênalti

Wilton Pereira Sampaio agiu corretamente por ter sinalizado falta penal no momento que o defensor palmeirense Cleiton Xavier sofreu levíssimo, porém faltoso toque em seu pé esquerdo, cometido pelo oponente Gil.

Gol

Penalidade batida por Jean, convertida no tento de empate

Item Disciplinar

Aceitável

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“Justiça”

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Togas e saias-justas

Janot – que deu uma perceptível guinada depois do vazamento da gravação de Lula reclamando de “ingratidão” – apresentou um recurso crítico contra a decisão de Toffoli de relaxar, rapidinho, a prisão de Paulo Bernardo, ex-ministro de Lula e Dilma e envolvido na constrangedora Operação Custo Brasil, sobre desvios no crédito consignado de funcionários públicos endividados.

No recurso, o procurador diz que o relaxamento da prisão de Bernardo foi indevido porque: 1) ele teve participação “intensa e relevante” no esquema, tanto que continuou recebendo dinheiro depois de sair do Planejamento; 2) pode prosseguir cometendo crimes, pois há indícios de que ocultou patrimônio para driblar a Justiça; 3) tecnicamente, Toffoli não deveria acatar habeas corpus antes do Tribunal Regional Federal correspondente e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ficou feio. Toffoli agora pode manter Bernardo preso, rever sua decisão ou despachar o imbróglio para uma das turmas do Supremo ainda na semana que vem, com um novo dado: o ex-ministro virou réu ontem, dia seguinte ao recurso – ou puxão de orelhas – de Janot.

Como pano de fundo, Toffoli foi advogado do PT e virou saco de pancadas nas redes sociais por ter soltado em apenas seis dias o petista Bernardo, que é casado com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), da tropa de choque de Dilma Rousseff na comissão do impeachment no Senado.

De outro lado, colegas ministros de Toffoli andam lembrando que Janot também pisou na bola quando pediu a prisão dos peemedebistas José Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá por gravações, consideradas vagas, obtidas pelo delator Sérgio Machado. Ou seja: o procurador critica ministros do Supremo, ministros do Supremo criticam o procurador e as redes sociais fazem a festa.

Não bastasse, Fachin, ministro mais novo do Supremo (entrou em 2015), reviu ontem uma decisão de Lewandowski, que é, nada mais nada menos, presidente da Corte. O tribunal tinha decidido por 7 a 4 que um réu condenado em segunda instância já poderia ser preso, mas Lewandowski pegou carona numa decisão em contrário do decano Celso de Mello, alegou que a decisão do plenário foi num habeas corpus – logo, sem efeito vinculante – e mandou soltar um outro preso nessa circunstância. Ontem, Fachin ratificou a decisão do pleno e desconsiderou a do presidente. Mais uma saia-justa.

Para completar, a semana da abertura da Olimpíada flagrou a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado autorizando um aumento dos salários dos ministros do Supremo, de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. Mas… já houve uma gritaria quando do aumento geral do Judiciário; o momento é de cortes, não de gastos, muito menos de aumento da folha de pagamento; e os salários dos ministros do STF servem de teto para todo o funcionalismo (federal, estadual e municipal) nos três Poderes (Judiciário, Executivo, Legislativo).

Quem paga o pato é o governo interino de Michel Temer, pois os agentes econômicos começam a desconfiar que o ministro Henrique Meirelles está sendo leniente com gastos, aumentos de salários e benesses políticas, em detrimento do mais importante: tapar o rombo fiscal.

Por fim, como a presidência de Lewandowski acaba em 10 de setembro, uma sexta-feira, a tradição é antecipar a posse do substituto para a véspera, mas tudo indica que a afirmativa, mas discreta, Cármen Lúcia só vai assumir a vaga na semana seguinte. Até lá, como fica?

Publicado no Estadão do dia 05/08 – Autoria da jornalista Eliane Cantanhêde

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Finalizando

“Se você pensa que é muito pequeno para fazer a diferença, tente dormir em um quarto fechado com um mosquito!”

Proverbio africano

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-06/08/2016

*A coluna é também publicada na pagina Facebook:  “No intervalo do Esporte”

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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