O “Lobo” e as “organizadas”

Nas últimas semanas, em campanha para vereador de São Paulo pelo PDT (partido escravo do PT), o vice-presidente do Corinthians, André Luiz Oliveira, o André Negão, em visitas aos diversos bairros de periferia da capital, tem distribuído produtos com logotipo do clube aos moradores.

Nenhum deles, oficiais.

Bolas, camisetas, bonés, etc.

Os fornecedores, por coincidência, são os mesmos que trabalham para lojas oficiais do clube, como as franquias “Poderoso Timão”, que, por sinal, processam o Corinthians exatamente por atrasos em fornecimentos.

Gente ligada a Negão e seu padrinho, Andres Sanches, garante que as referidas fabricantes foram “convidadas”, sem gentileza, a contribuir com a campanha, sob penas obvias de se imaginar.

É fácil prever o resultado nas urnas de familiares de baixa renda e instrução que recebem um candidato sem informação adequada de seu extenso histórico ligado a criminalidade, e de suas mãos surgem materiais com chancela do Corinthians, dados em presentes a seus filhos, que dificilmente teriam acesso aos produtos (mesmo falsificados) pela necessidade de se priorizar alimentação e moradia de muitos destes eleitores.

Um ato de utilização do clube de Parque São Jorge para fins eleitorais, com aparente prática de “pirataria”, e indícios claros de compra de votos, normais para quem é alvo da “Operação Lava-Jato”, mas que precisa ser combatido pela Justiça Eleitoral e denunciado pela população, que, diante de tantos exemplos ruins, não pode mais se deixar levar por lobos em pele de cordeiro, ávidos pelo que o poder pode proporcionar.

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