O destino tratou de corrigir uma injustiça na convocação da Seleção Brasileira: Kaká, que não vem jogando absolutamente nada nos EUA (o blog tem acompanhado as partidas) sentiu desconforto muscular, foi cortado, abrindo espaço para Ganso, cada vez melhor no São Paulo.
Tomara aproveite a oportunidade.
Sob o comando de Bauza, Ganso, mais do que jogar futebol, entendeu a necessidade de fazê-lo com vontade, pensando no coletivo, não apenas em brilhar através de dois ou três lances individuais.
Antes disso, foi merecedor de todas as críticas, porque, mesmo possuidor de inquestionável talento, parecia exercê-lo com extrema má-vontade, passando a impressão, inclusive, de não gostar da própria profissão, jogando futebol apenas pelos polpudos vencimentos mensais.
O momento é absolutamente propício: Ganso precisa da convocação para se firmar como grande jogador que sempre sonhou em ser, e a Seleção Brasileira anseia que isto aconteça, carente que está de jogadores (excetuando-se Neymar) condizentes com sua história.