“Estado de Emergência” para combate de crimes graves na Argentina trata-se de uma farsa

macri e arribas

O novo presidente da Argentina, Mauricio Macri, populista, joga para a galera ao anunciar espécie de “Estado de Emergência” no país para combate a crimes graves e associações criminosas organizadas.

Trata-se, na verdade, de evidente farsa.

Haja vista a nomeação do empresário de jogadores Gustavo Arribas, ligado a grupos tratados como mafiosos no futebol, para o mais importante órgão de combate aos desvios de conduta, a Agencia Federal de Inteligência, espécie de FBI local.

Presidente da Argentina coloca empresário de jogadores, acusado de ser mafioso, em importante cargo no Governo

Ambos, Macri, então presidente do Boca Juniors, e Arribas, conheceram-se durante a transação de Carlitos Tevez ao Corinthians, pela qual, segundo ex-presidente do clube de Parque São Jorge, teriam embolsado alguns milhões de dólares.

Atual presidente da Argentina teria “embolsado” US$ 2 milhões na transferência de Tevez para o Corinthians

Os discursos e atuações do presidente argentino, midiaticamente, tem proporcionado reações efusivas de grupos contrários ao comunismo, e também ao socialismo, na América Latina, mas, esquecem-se os que comemoram, que em todos os regimes há de se ter gente honrada nos cargos de comando para que as coisas, de fato, funcionem.

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