marin

(trecho da coluna de JUCA KFOURI, na FOLHA)

“Depois de amanhã fará um mês que José Maria Marin está preso em Zurique.

Dizem que chora muito.

Talvez esteja ponderando se valeu a pena passar a vida de deslize em deslize para chegar aos 83 nesta situação, embora bem melhor que a de Vladimir Herzog, em 1975, no DOI-Codi, na rua Tutoia, em São Paulo, de onde só saiu morto depois de torturado pela ditadura.

Marin não quer que alguém lembre disso, mas o juiz Ulisses Pascolati Junior discorda e absolveu o colunista que lembrou.

Para o juiz, “é direito e até dever do jornalista retransmitir fatos históricos verdadeiros para que os leitores possam fazer o juízo de valor que bem entenderem”. E disse mais: “A história, enfim, não pode ser esquecida ou apagada; ela deve ser lembrada e passada a novas gerações para que eventos desabonadores –como foi o regime de exceção– que envolvam a nação não sejam repetidos”.”

NOTA DO BLOG: que dentre as “reflexões” esteja, até para minimizar os resultados de alguns deslizes, a delação premiada.

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