Com absoluta correção, a Confederação Brasileira de Ginástica puniu três de seus atletas por praticarem ato de injuria racial, ao, em “brincadeira” inadequada, compararem, em vídeo, situações ruins do cotidiano com a cor “negra”, deixando claro, porém, trata-se de alusão à cor da pele.
Arthur Nory, Fellipe Arakawa e Henrique Flores (medalha de prata no mundial), “zoavam” o também ginasta Angelo Assumpção.
Os 30 dias de suspensão (sem receber salários) não prejudicará, na prática (em competições) os referidos, mas, certamente, além de deixar mancha de difícil reparo em suas carreiras, servirá, pela humilhação pública, espera-se, para evitar novos desvios de comportamento.
Porém, o triste episódio teve lado positivo e serviu para que a excelência moral do treinador Marcos Goto fosse novamente explicitada.
Goto é treinador, não por acaso, do medalhista olímpico Arthur Zanetti, e, mesmo casado com a mãe de um dos punidos, Henrique Flores (a quem trata como filho), apoiou a decisão da Confederação, sem passar a mão, como ocorre em muitas famílias, na cabeça do infrator.