Ontem, definiu-se os duelos que as equipes brasileiras terão que superar na sequencia da Copa Libertadores da América.
Todos se classificaram.
As mais significativas vitórias foram as do Atlético/MG e do São Paulo.
O Galo porque superou o Colo-Colo do Chile, por dois a zero (resultado que precisava), perdendo pênalti, mas sob o ritmo alucinante do ‘eu acredito!”, que costuma incendiar seus jogos no torneio continental.
Desnecessário dizer, também, o que significou, moralmente, a vitória do São Paulo (que jogava a vida na competição) contra um já classificado Corinthians.
O Tricolor partiu pra cima desde o início, contou com a “malandragem” burra de Sheik (expulso por tentar derrubar por trás um Rafael Tolói que também merecia vermelho), fez seu gol com Luis Fabiano (outro asno, também eliminado do jogo, levando ainda, após troca de carícias, o alvinegro Mendoza), ampliando, na sequencia, com Michel Bastos em contribuição de Cássio.
Daí por diante, foi só administrar o placar, tarefa que, após a metade do segundo tempo tornou-se mais facilitada quando o Timão percebeu que fazer um gol poderia jogá-lo em embate mais complicado no torneio.
Sem muito brilho, mas competentes, Cruzeiro e Internacional venceram seus jogos, garantindo todos os tupiniquins nas oitavas de final.
Agora teremos:
Corinthians vs. Guarani (Paraguai), em que o clube de Parque São Jorge é absolutamente favorito, razão pela qual o trabalho de Tite será o de manter a vibração e o foco da equipe, evitando o clima de ‘salto alto” que pode, eventualmente, rondar a mente dos jogadores.
Cruzeiro e São Paulo, assim como Internacional e Galo não tem prognóstico.
Ninguém é muito melhor ou pior do que o outro.
Em palpite, diria que a Raposa estaria mais qualificada, hoje, para superar o Tricolor, porém o efeito da classificação dos paulistas sobre seu maior rival ainda não pode ser dimensionado, e a empolgação, aliada a um elenco de bom nível, pode fazer diferença.
Por fim, acho que dá Galo contra um Colorado de nível semelhante.
Menos pelo futebol, imprevisível, e mais pelo clima de superação constante, reinante no ar do estádio Independência.