“Ao contrário do que alguns divulgam, o Bom Senso não é contrário a existência das Federações. Acreditamos que as Federações estaduais têm, teoricamente, um papel fundamental para o desenvolvimento do futebol brasileiro em suas dimensões educacionais e sociais. Para nós, elas deveriam ser a ramificação pela qual a CBF disseminaria e aperfeiçoaria sua metodologia, ainda inexistente, para o fomento e a democratização do esporte, para o desenvolvimento e capacitação dos profissionais da área técnica e de gestão de todo o futebol brasileiro.”
Em discurso de apoio a Flamengo e Fluminense no imbróglio contra a FERJ, o Bom Senso FC errou gravemente ao tratar as Federações com a importância que, certamente, não possuem.
Não há “papel fundamental para o desenvolvimento do futebol brasileiro” executado por essas instituições.
O que se vê é exatamente o contrário: um grupo de gente que sobrevive às custas do futebol (recebendo, sem justificativa, de 5% a 10% da arrecadação bruta dos estádios), atendendo a desejos doutros políticos e cartolas, sem contribuição alguma que possa ser tratada como importante.
As Federações, que sequer são reconhecidas pela FIFA, deveriam ser extintas, substituídas por escritórios, custeados pela CBF, com número minimo de pessoas, todos funcionários técnicos em funções administrativas, redigindo tabelas de torneios, regulamentos, etc.
Qualquer decisão mais importante (inclusive de arbitragem) poderá ser tomada pela própria CBF e seus departamentos existentes.
Fechar as Federações traria aos clubes mais lucratividade, retirando da cartolagem poderes indevidos e mais um ponto de locupletação (financeira e política).