Muitas vezes retratado pelo cinema, o “Golpe de Mestre”, que já deu nome até a filme ganhador de Oscar, sempre ocorreu no mundo do futebol, mas nunca em proporções tão gigantescas.
A venda de Neymar ao Barcelona derrubou o presidente da equipe catalã, fez o do Santos, LAOR, se aposentar, alegando motivo de doença, premiou o subsequente, Odílio Rodrigues por se fazer de bobo – embora deva também lhe gerar um impeachment – e demonstrou que o amor do jogador pelo clube que o criou, e deu de comer, também tem preço.
Fato é que o Santos e o grupo de investidores DIS foram roubados.
Os que se deram bem, são mais do que evidentes.
Ou alguém acredita que, apesar do desgosto de sair pela porta dos fundos do Barça, Rosell não se deu por satisfeito com os valores amealhados em suas diversas peripécias no esporte, entre elas algumas em sociedade com Ricardo Teixeira ?
Ou que os dirigentes do Peixe nada sabiam, e, em sabendo, nada lucraram, exatamente como fazia, tempos atrás, em proporções maiores, o maior cara de pau da história do Brasil, ex-vendedor de greves da Volkswagen?
Sem contar o silêncio autoacusador da família Neymar, que arrecadou milhões, por baixo dos panos, enganando a todos, Santos, Receita Federal, Barcelona, etc.
Pois é.
Um verdadeiro Golpe de Mestre, porém, diferentemente do que ocorre no cinema, flagrado em investigação, e, somente por isso, exposto publicamente.