Medida Provisória, que deverá ser assinada pela presidente Dilma Rousseff na primeira quinzena de março, será um verdadeiro golpe nos desejos e hábitos da cartolagem que infelicita, há anos, as principais agremiações do país.
Em meio a tantos erros e denúncias de corrupção, o Governo, enfim, será protagonista de um grande acerto, que deverá, se realmente cumprido, tornar mais responsáveis, e democráticos, os sistemas políticos e de gestão de clubes e Federações.
Entre as principais mudanças está a exigência de períodos máximos de mandatos em entidades esportivas (clubes ou federações) independentemente de receberem ou não verba pública, eliminando, por exemplo, o principal discurso da CBF para se manter à margem da fiscalização governamental.
Outra decisão importante é de que uma vez refinanciada a dívida do clube, não há mais como retroagir, com a obrigatoriedade, sob pena de ação criminal, do pagamento dos impostos inseridos no parcelamento concomitantemente com os vigentes.
A informação foi publicada pelo jornalista PVC, em sua coluna na FOLHA, em que cita também, o recente indiciamento dos dirigentes do Corinthians como exemplo do que pode vir a acontecer com os que descumprirem a nova regulamentação:
“Sonegação é crime no setor automobilístico e naval, na indústria, no comércio… No futebol, também, como ficou claro com o processo contra Andres Sanches, Roberto de Andrade, André Luiz de Oliveira e Raul Corrêa da Silva por não pagamento de tributos no Corinthians”.