Mantendo o padrão de dificuldade em se expressar, adequadamente, em entrevistas, o candidato a presidente do Corinthians, Roberto “da Nova” Andrade, esteve ontem no programa “Estádio 97”.
Separamos um trecho em que foi questionado pelo comentarista “Mano” sobre o fatiamento de jogadores das categorias de base com empresários.
Ao defender a ideia, Roberto Andrade utilizou-se de exemplo surreal:
“(…) você tem três relógios na gaveta, vende um para pagar (dívida)”.
Não é difícil perceber, perante tamanha demonstração de capacidade administrativa, as razões do Corinthians estar há tanto tempo sem revelar jogadores, servindo de “barriga de aluguel” para mercadorias empurradas pelos mais diversos empresários.
CONFIRA ABAIXO ÁUDIO E TRANSCRIÇÃO
MANO
O que você acha, Roberto, da diretoria do Corinthians ter utilizado o artifício de ceder parte dos jogadores da categoria de base para fazer negócios com outros atletas ? Por exemplo: está devendo para um jogador “x” e não tem dinheiro para pagar ou então o Corinthians precisa de uma grana e não quer pegar no banco… qual a participação no passe do Malcon? Qual a participação no passe do Guilherme Aranas? Do Tocantins? Enfim… o que você acha desse fatiamento da categoria de base ?
ROBERTO “DA NOVA” ANDRADE
Na realidade, a gente não pode condenar porque é um ativo do clube (os jogadores).
E se o clube tem a necessidade de pagar algum compromisso e não tem dinheiro, e não tem onde buscar o dinheiro, se desfaz de algum percentual de seus ativos (jogadores) para que pague.
Não vamos crucificar.
Não se deve fazer, mas é uma coisa comum, para saldar um compromisso.
Ai você tem três relógios na gaveta, vende um para pagar… você não vai ficar andando de relógio bonito e devendo