O “Lobo” e as “organizadas”

Após uma inquestionável vitória sobre o São Paulo por três a zero, o Corinthians carimbou o passaporte para mais uma final de Copinha, desta vez contra o Botafogo que, surpreendentemente, eliminou o Palmeiras, na primeira das semifinais.

Porém, apesar da alegria dos torcedores, quem tem razão para comemorar são os empresários.

Ambas as equipes são apenas entrepostos de atletas.

No Timão, por exemplo, Matheus Cassini, uma das estrelas do torneio, se já não sair vendido da Copinha, certamente não durará muito no profissional, para que dirigentes e agentes possam lucrar rapidamente na operação.

Ou seja, o clube ganha um troféu, que será comemorado, se tanto, por algumas horas, mas perde o mais importante, que deveria nortear os rumos de uma categoria de base: abastecer o futebol profissional de boas promessas, não utiliza-lo, rapidamente, como mero trampolim, ou vitrine.

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