luan

Por JUCA KFOURI

Penso no corintiano se imaginando na final da Copa do Brasil.

O Flamengo não seria páreo.

Penso no flamenguista se imaginando na final.

O Cruzeiro seria o favorito.

Mas corintianos e flamenguistas foram triturados pelo Galo.

Triturados não, tetrurados.

O Cruzeiro sentiu a barra no Independência menos povoado que o esperado por causa dos preços extorsivos.

Embora tenha começado bem e com agressividade, logo aos 8 minutos sofreu o gol de cabeça do baixinho Luan, em impedimento, é verdade, dificílimo de ser marcado.

O primeiro tempo, tecnicamente, não foi o que se esperava, mas disputado com extrema lealdade, algo que faz falta, por exemplo, nos Gre-Nais.

Mas foi nervoso, tenso como são, em regra, as grandes decisões.

Para tentar equilibrar o jogo, o Cruzeiro voltou com Nîlton no lugar de Lucas Silva.

E funcionou, porque o Cruzeiro voltou muito mais perigoso, em busca de seu gol.

Quem acendesse um fósforo no estádio corria o risco de vê-lo explodir pelos ares de Belo Horizonte.

Nem Everton Ribeiro nem Diego Tardelli jogavam o que produzem normalmente.

Mas, aos 13, depois de mais um escanteio batido com as mãos por Marcos Rocha, Carlos ajeitou para Dátolo também deixar sua marca nesta Copa do Brasil: 2 a 0.

Everton Ribeiro saiu para Julio Baptista entrar aos 16.

O Galo mandava em seu terreiro e ameaçava ampliar.

Luan se machucou e Marion entrou, assim como Dagoberto no lugar de Ricardo Goulart, pelos 23 minutos.

Tardelli teve o terceiro gol aos seus pés, aos 42, mas chutou em cima de Fábio.

Levir Culpi e Marcelo Oliveira estão de parabéns pela lisura do comportamento de seus jogadores.

Basta dizer que houve apenas dois cartões amarelos, um para Josué, que está fora da final, mas por matar uma jogada, sem violência, e outro para Samúdio.

O Cruzeiro terá de bancar o Galo para virar no Mineirão, no dia 26.

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