paulo garciaandres mané negão

Em meio a doações de campanha de empresas de “fachada”, algumas de sua própria propriedade, expostas pelo Blog do Paulinho”, indicando possível “lavagem de dinheiro”, o Deputado Federal Andres Sanches (PT), então em campanha, até a penúltima parcial revelada, tinha como principal financiador a empresa SPIRAL, de propriedade do empresário de jogadores Fernando Garcia e seu irmão, suposto “oposicionista” do Corinthians, Paulo Garcia.

Entre “por foras” e “por dentro”, valores próximos a R$ 400 mil foram transferidos.

Ontem, após a divulgação da conta “cheia”, o que antes era disfarçado, passou a ser escancarado.

Consta nova doação, em dinheiro, de Paulo Garcia, agora como pessoa física, de R$ 80 mil, além de “perdão” de dívida, de sua empresa principal, a Kalunga, para despesas de campanha do candidato, com valores declarados de R$ 13.558,50.

Ninguém tem dúvida de que o empresário conheça bem hábitos e ficha corrida do candidato, o que torna o procedimento ainda mais indecente.

Mas as obscuridades não param por ai.

O próprio Andres Sanches doou R$ 161 mil à campanha, enquanto seu primo, Tadeo Navarro Sanchez, contribuiu com outros R$ 100 mil, sempre, por razões óbvias, em espécie.

Não poderia faltar, numa campanha do PT, o aporte da FRIBOI, com generosos R$ 550 mil.

Mas a cereja do bolo veio através da UTC Engenharia, mais pelos hábitos e o que sugere a aproximação do que pelos R$ 100 mil depositados.

A UTC foi delatada pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, como pagadora de propina em grandioso esquema de corrupção, 3% para diretores da empresa e políticos associados.

Sem contar que a empresa é sócia, também do doleiro Alberto Yousseff, o mesmo que atestou a ciência de Dilma Rousseff e Lula nos recentes escândalos, num hotel na Bahia, o “Web Hotel”, com faturamento declarado de R$ 3 bilhões anuais.

Ou seja, doadores e agraciados, todos, se merecem.

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