vergonha

O comunicado enviado pela FIFA à imprensa brasileira é absolutamente claro em não reconhecer a conquista da Taça Rio de 1951 como “Campeonato Mundial”.

Constrangida, a entidade, que errou até o nome do clube, após imploradas de joelhos de dirigentes palestrinos, e algumas seções de “pelo amor de Deus”, tentou até minimizar o vexame, dizendo:

“O Comitê Executivo da Fifa concordou com o pedido feito pela CBF de reconhecer o título de 1951 disputado entre clubes da Europa e da América como a primeira competição de abrangência mundial e que teve o Palmeiras Football Club como o vencedor”.

Deixando explicitado, porém, na mesma mensagem que:

“No que diz respeito ao Mundial de Clubes, no entanto, a primeira edição ocorreu em 2000, e o vencedor foi o Corinthians.”.

Ou seja, uma espécie de “mundialito”, como vários que já existiram depois dos anos 50, relevante, mas sem a importância, por exemplo, dos Intercontinentais, que eram, de fato, tratados como Mundiais, e dos últimos torneios, chancelados pela entidade.

Melhor seria, para estancar o sangramento do vexame, que Paulo Nobre sequer tocasse no assunto durante os festejos do Centenário, ou trata-se do acontecimento com o tamanho que possuiu, ou seja, um Torneio disputado por grandes equipes, vencido pelo Palmeiras, e ponto final.

EM TEMPO: a diretoria do Fluminense, que é graduada e pós-graduada em não ter vergonha, corre atrás, também, do reconhecimento de “mentirinha”, para iludir o torcedor e lucrar politicamente com o episódio.

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