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Com enorme dificuldade, a Seleção Brasileira, com dois gols de Neymar e um de Oscar, venceu a Croácia, por três a um, de virada, na abertura da Copa do Mundo 2014.

Mas a arbitragem japonesa ajudou.

A primeira etapa foi duríssima para o Brasil, com a Croácia marcando forte, aproveitando-se de um certo nervosismo dos brasileiros para contra-atacar.

Nessa toada, aos 7 minutos, após cruzamento pela direita, Olic, de cabeça, quase abriu o marcador.

Três minutos depois, o mesmo Olic cruzou pela esquerda, o ataque croata furou, Marcelo tentou cortar e, surpreendentemente, mandou contra a própria meta, marcando contra o primeiro gol da Copa do Mundo.

Mordido, o Brasil partiu com tudo para o ataque, mas encontrava grande dificuldade para criar suas jogadas.

Daniel Alves e Hulk jogavam mal, enquanto Neymar e Oscar carregavam a equipe nas costas.

O astro do Barcelona fez grande jogada pela esquerda, aos 21 minutos, a zaga afastou e a bola sobrou para Oscar que bateu com categoria, para grande defesa do goleiro.

Depois perdeu a cabeça e levou amarelo após deixar o cotovelo no rosto do adversário.

Aos 28 minutos, quando algum desespero já começava a surgir na equipe brasileira, Neymar livrou-se da marcação e, da entrada da área, arriscou rasteiro, certeiro, no canto esquerdo do goleiro, com a bola pegando na trave antes de entrar no fundo das redes.

Um a um.

Dai por diante, o Brasil manteve a busca pelo resultado, enquanto os croatas limitavam-se a se defender, e bem, garantindo o resultado de empate.

O segundo tempo começou complicado para a seleção, principalmente porque a Croácia, com sabedoria, tocava bem a bola e conseguia segurar o ímpeto brasileiro.

Hernanes entrou no lugar de Paulinho, que jogou mal, aos 18  minutos, quando o Brasil era dominado pelo adversário.

Cinco minutos depois, Bernard substituiu Hulk, na tentativa de abrir a zaga croata.

Aos 23 minutos, Fred cavou penalidade se jogando na chegada do zagueiro, e o árbitro japonês entrou na dele.

Neymar bateu, o goleiro quase pegou, mas a bola, para felicidade brasileira, entrou.

Dois a um.

Após o desempate, feliz, o torcedor brasileiro vibrava com lances de efeito de Neymar, que jogou demais, e desopilava o fígado em “homenagem” aos hábitos do governo petista de Dilma Rousseff.

“Ei, Dilma, VTNC !”

Faltando seis minutos, novamente a arbitragem japonesa deu uma força para o Brasil, marcando falta inexistente em Julio César, após falha do goleiro brasileiro.

Ramires entrou na vaga de Neymar, que saiu aplaudidíssimo, aos 43 minutos, quando a Croácia fazia a seleção nacional sofrer pressionando no ataque.

Dois minutos depois, Oscar, outro que jogou muito, em contra-ataque brasileiro, de bico, marcou o terceiro, evitando qualquer possibilidade de reação dos croatas.

No final, apesar do adversário de bom nível, ficou nítido que o Brasil lutou contra o próprio nervosismo, e venceu, nesta que pode ser a arrancada da equipe para o hexa-campeonato mundial.

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