Ontem, logo após a inauguração do “Fielzão”, o ex-presidente do Corinthians, Andres Sanches, pegou o avião, ás pressas, rumo aos Emirados Árabes, no intuito de salvar a negociação dos “naming rights” do estádio.
Informações dão conta de que o presidente alvinegro, delegado Mario Gobbi, e o intermediário, Francesco Arruda, fazem parte da comitiva, e também viajaram, ou viajarão, nas próximas horas.
A antecipação da reunião, que deveria ser retomada apenas após a Copa do Mundo, fez-se necessária após os árabes terem sido informados – e exigirem explicações – sobre os procedimentos adotados pelos dois polos de negociação, hoje conflitantes, que alegam ter autorização para fechar a parceria.
Um deles, representado por Andres Sanches e Francesco Arruda, outro por conselheiro do clube e empresário franco-argelino.
Espertos, os integrantes da trupe do ex-mandatário levam o presidente do clube para comprovar o aval oficial, sonhando, inclusive, em fechar o negócio, definitivamente, ainda nessa viagem.
Apesar de desafetos na política do clube, a possibilidade de fazer parte de um bolo com 20% de comissão sobre R$ 400 milhões deve ter estimulado o delegado a esquecer, ao menos por hora, qualquer tipo de desavença.