Publicamos, ontem, que o proprietário das Faculdades Anhanguera, Antonio Carbonari Netto, está cobrando R$ 65 mil reais do Palmeiras, por vias judiciais.
Justiça dá três dias para Palmeiras pagar dívida com dono das Faculdades Anhanguera
Ontem, o conselheiro palestrino Gilto Avallone, pela internet, esclareceu a questão.
Na gestão Belluzzo, Carbonari, que é sócio remido do clube, assinou um contrato de mutuo com o Palmeiras, em que se comprometia a investir R$ 100 mil, podendo resgatar os valores após 36 meses, com atualização pelos índices de variação do Certificado Interbancário.
Ou seja, muito mais do que investidor, o associado tornou-se dono de uma aplicação financeira no clube.
Por ter feito o “investimento”, o Sr. Carbonari recebeu de Belluzzo, a honraria de ter, na sala de troféus do clube, uma placa afixada com seu nome, e, em caso de aumentar o montante financeiro, também de seus filhos, esposas, etc.
A ação foi duramente criticada por conselheiros do Palmeiras, no dia de ontem.
Primeiro por transformar o clube em instituição financeira, depois por utilizar a sala de troféus, em que nomes sempre foram homenageados por meritocracia, como se fosse um produto, ou seja, pagou, levou.
No caso do Sr. Carbonari, pelo menos na questão financeira, nada que havia sido previsto no contrato foi cumprido, nem a devolução do dinheiro, e, muito menos, a colocação da referida “plaquinha”, ao lado de nomes como Ademir da Guia, São Marcos, etc.