O Santos, muito melhor em campo, venceu o clássico contra o fraquíssimo Corinthians, por cinco a um, na Vila Belmiro.
E merecia até fazer mais gols.
Enquanto o Peixe demonstrou bom entrosamento e velocidade no ataque, o Timão apresentou o que se espera das equipes treinadas por Mano Menezes, ou seja, absoluta carência de recursos táticos e técnicos.
Logo aos 5 minutos, Cicero assustou o goleiro Walter em ótima batida de fora da área.
Sete minutos depois, com o Santos pressionando, Walter fez milagre em batida a queima roupa, mas, no rebote, Arouca – que jogou muito – abriu o marcador.
O segundo gol do Peixe não tardou a sair, quando, aos 22 minutos, Gabriel completou para as redes após ótima jogada de Arouca.
Guilherme, em batida rasteira da intermediária, diminuiu para o Corinthians, um minuto depois, dando esperanças à equipe de Parque São Jorge.
Porém, logo no primeiro minuto da segunda etapa, novamente Arouca puxou o contra-ataque, abriu na esquerda para Gabriel que cruzou rasteiro para Thiago Ribeiro marcar o terceiro do Santos.
Desesperado, o Corinthians partiu com tudo para o ataque, abrindo a defesa para o adversário.
Não deu outra.
Aos 17 minutos, Geovânio partiu pela direita e cruzou, consciente, para Bruno Perez bater no contrapé de Walter.
Quatro a um.
Pato entrou no lugar de Guerrero, aos 32 minutos, que já cavava expulsão, mas, como de costume, pouco conseguiu fazer.
Sem dó, um minuto depois, Thiago Ribeiro passou com facilidade por Guilherme e assinalou o quinto gol do Peixe.
Um massacre !
No final, com gritos de “olé”, ficou nítido que esse novo time do Santos, mesclado com jogadores jovens, se bem trabalhado por Osvaldo de Oliveira, pode dar samba no campeonato.
Enquanto isso, com um treinador limitado, equipe modesta, e Ximenes “Scarpa” como diretor de futebol – uma piada de mau gosto – o torcedor do Corinthians, rodada a rodada, se lembra cada vez mais com carinho de Tite, temeroso de que novos vexames estejam por vir.