Em partida lamentável, o Atlético/MG perdeu para os africanos do Raja Casablanca, por três a um, e está fora da decisão do Mundial de Clubes.

Um vexame.

Principalmente pelo medo demonstrado no gramado, perante uma equipe de menos história, mas muito mais vontade dentro do jogo.

Um horror !

Galo e Raja fizeram uma partida equilibrada na maior parte da primeira etapa, em que os brasileiros trocavam mais a bola no ataque, porém encontravam enormes dificuldades para suplantar a defesa adversária.

Ronaldinho Gaúcho, em jornada pífia, pouco ajudava.

Enquanto isso, perigosos, os africanos buscavam o contra-ataque.

Somente aos 21 minutos tivemos a primeira chegada realmente consistente do Atlético/MG, quando Fernadinho fintou bem pelo meio, serviu a Lucas Cândido na esquerda que cruzou para Jô, sem goleiro, perder gol inacreditável.

Onze minutos depois, Marcos Rocha cruzou pela direita, a bola passou por Ronaldinho e sobrou para Fernandinho bater cruzado, com perigo.

Nos últimos quinze minutos, os africanos se lançaram com tudo para frente, e passaram a dominar a partida.

Victor salvou o Galo, aos 35 minutos, em batida cara a cara de Ali, após cruzamento pela esquerda.

O mesmo Ali, aos 39 minutos, perdeu gol sozinho na cara de Victor, quando, em vez de cruzar para a área, onde dois de seus companheiros se encontravam livres, preferiu bater cruzado, à direita do gol.

Jô deu mais uma tropeçada na bola, aos 43 minutos, após cruzamento pela direita, lembrando seus tristes desempenhos de jogador do Corinthians.

Um minuto depois, em contragolpe, Iajour escapou pela esquerda, mas, na frente de Voctor, bateu mal, à direita da meta.

Porém, logo no início do segundo tempo, aos 5 minutos, o Raja saiu no contra-ataque, e a bola sobrou para Iajour, que, desta vez, bateu bem, cruzado, e abriu o marcador.

O Galo entrou em desespero.

Dois minutos depois, o segundo gol só não saiu porque realmente o avante do Raja, que bateu para as redes, estava em posição de impedimento.

Com os africanos começando a abusar em jogadas de efeito, Cuca colocou Leandro Donizete no lugar de Josué.

Aos 18 minutos, Luan entrou na vaga de Marcos Rocha, que saiu, de maneira lamentável, xingando o treinador de burro.

Um minuto depois, em cobrança de falta magistral, Ronaldinho Gaúcho que fazia uma partida horrorosa, até então, bateu falta de maneira magistral, empatando a partida.

E o jogo mudou.

Fernandinho, aos 20 minutos, cortou para dentro da esquerda para a direita, mas bateu fraco, no meio do gol.

Aos 28 minutos, Luan arriscou batida, a bola espirrou na zaga e Jô, cabeceou nas mãos do goleiro.

Perigoso, Iajour virou em cima da zaga do Galo, aos 35 minutos, e a bola passou à direita de Victor.

Dois minutos depois, Iajour escapou pela esquerda, e Rever, de maneira imprudente, derrubou o africano dentro da área.

Pênalti que Ali converteu, um minuto depois.

Sem alternativa, Alecsandro entrou no lugar de Lucas.

Deu tempo ainda para, aos 48 minutos, Ali escapar sozinho na cara de Victor, colocar com categoria por cobertura, a bola bater na trave e sobrar para Mabid sacramentar a vitória africana.

Três a um.

No final, pior do que a derrota, foi o medo de jogar do Atlético/MG, indigno de sua gloriosa história, perante um adversário inferior, mas aguerrido.

Enquanto o Raja, com três vitórias no torneio, merece, mesmo com a derrota quase certa, disputar a final do torneio perante o Bayern, uma das mais poderosas equipes do Planeta.

Sepultou-se também as chances de Ronaldinho Gaúcho e Diego Tardelli de disputarem a próxima Copa do Mundo, ambos com atuações ridículas, inaceitáveis dentro de um jogo de tamanha importância.

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