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A coluna de Sonia Racy, no Estadão, diz que o MPF teria se manifestado à favor da absolvição do iraniano Kia Joorabchian no caso MSI-Corinthians, que já caminhava para a prescrição.

Porém, não há, nos autos, a indicação desse procedimento.

O que existe é um despacho, datado de ontem, dando trinta dias para a defesa de Joorabchian realizar sua alegações finais, indeferindo pedido do advogado Roberto Podval, que, em manobra para atrasar ainda mais o processo, pediu para analisar documentos que seriam enviados da Russia.

O juíz do caso lembrou que os países que tiveram solicitações de documentos da Justiça brasileira, ente eles Russia e Israel, além de não enviá-los, sequer respondiam as manifestações.

Fato é que o julgamento está caminhando para sua conclusão, ainda em primeira instância, e, em se confirmando uma mudança de posicionamento do MPF – que pode ter sido passada à jornalista, mas ainda não inserida nos autos – teremos uma das maiores reviravoltas jurídicas da história do país.

Ainda mais levando-se em conta o arrasador parecer do próprio MPF, que tratou Joorabchian como um do maiores criminosos do mundo e, se fosse utilizado pela Justiça doutros países, em suas leis específicas, passíveis até de penas capitais.

Tomara não sejamos apanhados de surpresa, mais uma vez, por decisões judiciais direcionadas pelo famoso “abrir e fechar de gavetas”, sem recibo, nem justificativa plausível para a sentença a ser atribuída.

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