Sem muitas dificuldades, a Ponte Preta empatou com o São Paulo, em um a um, (poderia perder até por dois gols), conquistando a vaga para a finalíssima da Copa Sul-Americana.
Um feito notável, ainda mais levando-se em consideração os adversários vencidos durante a campanha e, principalmente, as próprias limitações técnicas da equipe.
Vale destacar o comportamento exemplar de seu torcedor, que empurrou o time no Morumbi e depois invadiu Mogi Mirim, trazendo o clima de Moises Lucarelli para o estádio.
O Tricolor, horroroso, não merecia resultado melhor.
A primeira etapa foi disputada do jeito que a Ponte queria, lenta, com um São Paulo pouco criativo e sucumbindo à marcação adversária.
Nada acontecia quando, aos 23 minutos, sentindo mal estar Denilson saiu para dar lugar a Wellington no Tricolor.
O São Paulo não conseguia atacar, e a Macaca, tranquila, empurrava o jogo com a barriga.
Até que, aos 42 minutos, em contra-ataque pela esquerda, a bola foi cruzada, sobrou para Leonardo que bateu, Rodrigo Caio afastou, mas, no rebote, o próprio avante campineiro abriu o marcador.
A vantagem, que já era grande com a vitória na primeira partida por três a um, ficou ainda maior, facilitando a vida da Macaca.
Ao Tricolor restava marcar três gols para levar a decisão às penalidades, ou milagrosos quatro, revertendo no tempo normal.
Porém, motivada, a Ponte dominou amplamente as ações após o intervalo, ditando o ritmo do jogo.
Apático, o São Paulo fazia seu torcedor sofrer, apresentando um futebol absolutamente melancólico.
No desespero, aos 16 minutos, Muricy colocou Luis Fabiano e Welliton nas vagas de Paulo Miranda e Ademilson.
Aos 28 minutos, com o jogo nas mãos, Jorginho tirou Elias e colocou Adailton.
Dois minutos depois Maicon salva gol certo de Rildo, após grande jogada de Baraka.
Adailton, de cabeça, fez a bola raspar a trave esquerda de Rogério Ceni.
Só a Macaca jogava.
O Tricolor era pura decepção.
Somente aos 35 minutos, Wellington acertou o primeiro chute decente do São Paulo no jogo, muito bem defendido pelo goleiro campineiro.
Três minutos depois, a defesa da Macaca bobeou e Luis Fabiano marcou o inútil gol de empate Tricolor.
No final, a Ponte Preta, com um dos mais modestos times de sua história, heroicamente disputará o título da Copa Sul-Americana, nesta que pode se tornar a primeira conquista de sua centenária vida esportiva.
No Maracanã, empurrado por mais de 70 mil torcedores, o Flamengo venceu o Atltético/PR, por dois a zero, conquistando a Copa do Brasil.
Algo impensável quando o treinador era Mano Menezes, que largou o clube às portas do rebaixamento.
Gols de Elias, aos 41, e Hernane, o artilheiro, aos 49, todos no segundo tempo.
Mérito para Jayme de Almeida, que soube tirar o máximo de um grupo de jogadores apenas mediano, e que precisa ser reforçado para que o Mengão possa realizar campanha digna de sua história, na Libertadores 2014.