Dois momentos, envolvendo a definição dos maiores salários do grupo, foram determinantes para a Fogueira de Vaidades de alguns jogadores no Parque São Jorge.
Sheik e Pato recebem injustificáveis R$ 650 mil mensais, cada um.
Alguns jogadores importantes, muitos líderes do elenco, sequer chegam à metade dessa retirada em seus vencimentos.
A diretoria do Corinthians havia combinado – e assim o fez – de vazar que os valores acertados com Pato giravam em torno de R$ 500 mil mensais, uma espécie de teto para os mais famosos no Parque São Jorge.
Porém, coube a Sheik a descoberta da mentira, e, por consequencia, a missão de contar a verdade ao grupo.
Não sem antes renovar seu próprio vínculo, até o final de 2014, pelos mesmos R$ 650 mil de Pato, com o argumento de sua decisiva participação na conquista da Libertadores da América.
Daí por diante, com mais de 34 anos nas costas, vida ganha e garantido na história do clube, nunca mais jogou o mesmo futebol.
Esse caso demonstra, claramente, que de nada adianta o discurso da atual gestão alvinegra sobre receber mais recursos que os adversários, etc.
Quanto maior o montante, mais responsabilidade e a necessidade de competência administrativa para que o pote de Ouro, depois de algum tempo, não se torne uma inutilidade.