Em maio de 2013, assim que o goleiro Walter foi contratado pelo Corinthians, fizemos uma analise de tudo o que cercou – e motivou – a negociação.
Dissemos que, até então, com 25 anos (agora tem 26), o arqueiro não havia se destacado no futebol a ponto de chamar a atenção de um clube de ponta como é o Timão.
No paulistinha, por exemplo, levou 28 gols em 14 partidas.
É evidente que o negócio foi efetuado mais pelo que poderia render aos envolvidos – intermediários – do que pautado na avaliação do que o goleiro poderia acrescentar ao clube.
Tanto que por vários meses sequer figurou no banco de reservas, relegado a 4º, por vezes 5º goleiro nas relações de atletas do alvinegro.
Porém, bom caráter, Walter agarrou a oportunidade como poucos, treinou e evoluiu.
E, como futebol tem momentos difíceis de explicar, a chance surgiu para o goleiro de maneira inusitada, com a contusão de Cassio e a “sorte” de estar no banco e no rodízio de arqueiros no momento certo.
Dentro de campo, com personalidade, boa técnica e, principalmente, tranquilidade, Walter tem se mostrado a melhor opção para a meta alvinegra.
Muito melhor do que Cassio e seus outros companheiros de posição.
Um erro de procedimento com o clube – de dirigentes e empresários – que se transformou em acerto pela dedicação do personagem principal e a coragem de seu treinador que, mesmo em momento de crise, o colocou para jogar.