Nos bastidores do futebol, nove entre dez jogadores que tiveram V(W)anderlei(y) Luxemburgo como treinador contam barbaridades sobre cobranças de comissionamento, não apenas no negócio, em si, mas também de percentuais de salários daqueles que atuam em suas equipes.
Há quem o trate como “Dick Vigarista”, em alusão ao personagem trapaceiro dos desenhos animados.
Poucos, porém, o fazem publicamente, temerosos que são de possíveis represálias, não apenas do treinador, mas também de seus parceiros no esporte.
Recentemente, Rodrigo Tabata, ex-Santos, escancarou que Luxa pegou R$ 500 mil de suas luvas, cansado que estava de partilhar seus ganhos com o treinador.
Ontem, matéria do UOL trouxe mais dois atletas dizendo terem sido procurados por gente vendendo a convocação à Seleção Brasileira no período em que era treinada por aquele que pretende se tornar Senador da República, pelo PT.
Vagner e Catanha.
Com tantas provas, indícios e conversas, o dirigente de futebol que contrata Luxemburgo para gerir sua equipe é absolutamente incompetente, tapado, até, ou não vê problema algum em expor seu clube a essa metodologia, quem sabe, porque não, participando de algum tipo de partilha.