Se Marco Aurélio Cunha era um nome que consideramos desqualificado para dirigir o São Paulo, por questões diversas, incluindo deficiências éticas, morais e comportamentais, o nome de Carlos Miguel Aidar, levado à mídia pelo grupo de Juvenal Juvêncio, se não pior, é ainda mais perigoso.
Aidar, só para ficar no âmbito das coisas são-paulinas, foi o grande mentor do “golpe” no Estatuto, absolutamente ilegal (perdeu em todas as instâncias jurídicas em que foi julgado), além de imoral, por razões óbvias, que manteve Juvenal Juvêncio no poder.
Tirante esse episódio, Aidar possui ligações com o que há de pior entre os grupos que sobrevivem de negócios, digamos, altamente suspeitos no mundo do futebol.
Se hoje a promiscuidade da atual gestão tricolor com o empresário Eduardo Uram é questionada, imagine se ela ocorresse, por exemplo, com o grupo do iraniano Kia Joorabchian, que está sendo julgado na justiça brasileira por diversos crimes, sem contar as investigações que ocorrem em Portugal, também envolvendo lavagem de dinheiro, etc.
Carlos Miguel Aidar foi procurador constituído pela MSI, da qual Joorabchian era o nome forte no Brasil, para cuidar de assuntos pendentes com o Corinthians.
Ou seja, em período em que as “peripécias” da empresa já eram notórias, e o iraniano tinha se envolvido nos bastidores nada cristalinos de transações envolvendo oligarcas europeus.
Impossível dissociar essa ligação em tempos nada inocentes vividos por práticas esportivas que abominam a ética, a transparência e a honestidade.
O próprio Aidar já deu mostras e que para atingir seus objetivos pouco se importaria em transgredir leis, quanto mais colocar o clube em ligação direta com o que há de mais obscuro no mundo das transações do futebol.
PROCURAÇÃO DA MSI COSNTITUINDO CARLOS MIGUEL AIDAR COMO SEU PROCURADOR