Juvenal Juvêncio acertou duas vezes ao escolher o nome do advogado Gustavo Vieira de Oliveira para o cargo de Gerente Executivo de Futebol do Tricolor.

Primeiro renovou a gestão do departamento mais importante do clube, depois, com coragem, enfrentou os que desejavam ver Leonardo no setor.

Gustavo é íntegro e carrega em sua jovem vida de apenas 35 anos, ensinamentos de seus dois parentes mais famosos, Sócrates, seu pai, e Raí, o tio, ambos de passado irretocável no futebol.

O DNA, sem dúvida é promissor.

Bem diferente de Leonardo, endeusado pela imprensa brasileira, mas, na verdade, membro ativo do que há de pior no submundo do esporte, sócio em transações de jogadores de gente como Franck Henouda, ligado à “organização” que se beneficia de negociatas do esporte em todo o mundo.

Ligação essa que já foi objeto de publicações francesas que, sabe-se lá por quais razões, não são repercutidas por aqui.

Certo é que Gustavo, diferentemente de Leonardo, não terá vida fácil no Tricolor.

Não pelos dirigentes, que o adoram, mas pelo procedimento, que destoa da grande bandidagem que atua nos bastidores de latrina do esporte.

Tomara também não tenha que enfrentar problemas com o dirigente que está para ser indicado pela diretoria, este bem mais por méritos políticos do que administrativos.

Sem contar a oposição sempre nociva de um Marco Aurélio Cunha, que já plantou na imprensa que Gustavo estaria se beneficiando do fato de ser membro de uma empresa que presta serviços ao São Paulo, ocupando paralelamente o cargo atual de dirigente remunerado.

Decente, o novo diretor são-paulino, antes de assumir, desvinculou-se da referida empresa, transformando o boato, repassado hoje pelo jornal LANCE, em inverdade absoluta.

Marco Aurélio Cunha, de passado e presente absolutamente desabonador, não apenas na política do clube, onde sempre foi conhecido como “bobo da corte”, mas, principalmente pelo que assina, ou deixa de assinar, nos meandros da Câmara Municipal.

No mais, espera-se do filho do Magrão que consiga, assim como sempre o fez habilidosamente no mundo do Direito, impor seu comando com inteligência, marca registrada do pai, e o respeito conquistado pelo tio, um dos ícones na história Tricolor.

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