A empresa Arena Itaquera S/A, gerida pela BRL Trust, a verdadeira proprietária do “Fielzão”, contratou os serviços da RB Capital, com diversas empresas associadas, todas no mesmo endereço, à rua Amauri, 255, em São Paulo, para intermediar e constituir novo Fundo Imobiliário com o intuito de gerir recursos do estádio que está sendo construído pela ODEBRECHT.

Dirigentes do Corinthians, que teoricamente deveriam estar interessados no procedimento, não comparecerem à reunião, que foi realizada às 10h. do dia 6 de junho.

A RB é um braço do banco Pactual, o mesmo que se dedica a adquirir empresas consideradas “quebradas” pelo mercado.

Os casos mais conhecidos foram a compra da massa falida do Banco Panamericano, que, não por coindidência, tinha como um dos gestores o vice-presidente do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, e parte das empresas “X’, do ex-bilionário Eike Batista.

http://www.jb.com.br/economia/noticias/2013/05/06/pactual-vai-as-compras-de-ativos-em-dificuldades/

“(…)à aprovação da contratação da RB CAPITAL SERVIÇOS DECRÉDITO LTDA., (…) representada na forma de seu Contrato Social (“RB Capital”), para estruturação do Fundo de Investimento Imobiliário a ser constituído com o objetivo de adquirir do Fundo determinados direitos de exploração comercial de ativos da Arena Corinthians (“FII Arena 2”), nos termos e condições constantes das propostas apresentadas(…)”, diz parte da ata da reunião.

Ou seja, será criado um novo fundo, sabe-se lá com que participantes, intermediado por uma gestora de massas falidas, para adquirir o direito de explorar comercialmente o “Fielzão”, além, evidentemente, das cessões feitas pelo clube ao fundo anterior, como marca, símbolo, etc.

Tudo isso sem que o Corinthians, que se diz “dono” do estádio, informe a seus conselheiros, associados e torcedores as razões que levaram os tidos como “gestores” da Arena a tomarem atitudes tão, digamos, extremas, diria até, inusitadas.

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