Os problemas judiciais da BRL TRust, fundadora e uma das proprietárias do Fundo Arena, responsável pelos recursos das obras do “Fielzão”, a cada dia complicam mais o projeto.
Após decisão da Justiça Federal que bloqueou os bens da empresa, e também de seus proprietários, outras participantes do fundo, umbilicalmente ligadas à BRL, foram também atingidas.
Estão proibidas de operar financeiramente, segundo dados obtidos na JUCESP, a Jequitibá Patrimonial e a Arena Itaquera S/A.
Dias atrás, a BRL conseguiu desbloquear um de seus CNPJs, através de recurso contra a Liminar concedida a seus credores, porém, outros três, além das referidas parceiras e também seus proprietários, que se confundem e alternam quase que trimestralmente, permanecem na mesma situação.
A “dona” do “Fielzão” enfrenta, além dessa pendência jurídica, outras mais, não menos graves, entre elas acusação de fraude quando era associada ao banco BVA, num golpe que, segundo o MP, lesou em R$ 500 milhões toda a clientela.
Terá, o BNDES, a mesma coragem de expor o banco, que tiveram os dirigentes do Corinthians ao negociar o patrimônio do clube, e a CAIXA, a pedido de Lula, de emprestar recursos públicos a uma empresa que, claramente, sobrevive de picaretagens ?
O estádio, que o Corinthians, precipitadamente, julga ser seu, pode ser finalizado, até porque a construtora não tem mais alternativa, mas, assim como as “malandragens” em torno dá obra estão explicitadas, é obvio que, por vias normais, o clube nunca conseguirá quitar os mais de R$ 1 bilhão devidos à ODEBRECHT.
Resta saber, então, com o agirá a BRL Trust, de histórico complicado, que tem os bens do Timão a sua disposição, por absoluta falta de responsabilidade de seus conselheiros.