A nota publicada ontem pela assessoria do jogador Robinho, em que afirma ter a diretoria do Santos mentido publicamente sobre os trâmites de sua negociação com o clube nada mais é do que outro indício do que sempre foi falado por aqui, sobre o chefe de todos, o presidente LAOR.

É um “espertalhão”, que diz sempre o que o interlocutor tem o desejo de escutar, sem o menor compromisso com a verdade.

Robinho diz que não houve proposta concreta, mas apenas uma consulta e que nessa sondagem, de cara, abriu mão de 30% de seus vencimentos no Milan.

Além disso, cedeu seus direitos de imagem ao clube, sem nada cobrar, dinheiro que poderia ser revertido para amortizar parte de seu salário.

Ou seja, para tentar se safar da incompetência da negociação, os dirigentes do Peixe acreditaram que ao distorcer a verdade publicamente, o jogador teria a mesma reação doutros tantos que silenciam perante o maior poder bélico da cartolagem.

Caíram do cavalo.

O Santos é hoje um clube administrado por quem não entende de futebol, que viveu anos usufruindo de uma herança denominada Neymar, mas claramente não se preparou para o tempo das vacas magras.

LAOR, presidente do clube, que foi tratado como mentiroso pela Nota Oficial de Robinho, recheada de detalhes e números da negociação, tem a obrigação de dizer a verdade ao torcedor e conselheiro do clube, se é que realmente pode fazê-lo.

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