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Por JOSE RENATO SATIRO SANTIAGO

Envolvido em situações de indisciplina que acabaram por provocar seu afastamento do elenco corintiano, desde então, Jorge Henrique está… afastado.

A decisão tomada a partir de orientação do técnico Tite é cabível.

O empregador, Corinthians, tem total direito a tomar este tipo de decisão.

Ainda mais se considerarmos eventuais prejuízos que atitudes tomadas pelo jogador poderia provocar no elenco.

E por consequência nos resultados da equipe nas importantes competições que participava no momento.

Pois é.

Reconhecido pela torcida alvinegra por sua entrega ao coletivo da equipe, ao menos dentro de campo, o que caberia fazer com o jogador?

Repito, certamente que o afastamento é uma das alternativas, legitima, a ser tomada pela direção alvinegra.

No entanto a demora em decidir o futuro de seu jogador, tem alguma motivação?

Ou cabimento?

Talvez seja passível considerar a possibilidade que a demora pela decisão é uma estratégia para não desvalorizar, ainda mais, o passe do jogador.

Trata-se de uma postura profissional?

Não, certamente não.

Se houvesse profissionalismo efetivo, seu afastamento juntamente com a decisão sobre o atleta seria imediata.

Se fosse o caso, a decisão pela venda, empréstimo ou o que fosse, seria tomada.

Afastar o jogador, por tanto tempo, sendo que seus salários continuam sendo pagos, não é profissional.

O resultado disso pode ser péssimo aos demais jogadores.

Ainda hoje muitos deles são questionados sobre isso.

Uma exposição desnecessária.

Justificar a falta de uma ação efetiva pode sugerir muitas coisas.

Por mais que a confidencialidade da relação trabalhista deva ser mantida, a transparência também deve.

O tão propagado profissionalismo perde.

As pessoas envolvidas também.

O Corinthians mais ainda.

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