Na última segunda-feira, representantes dos 25 maiores clubes do Brasil reuniram-se para discutir meios de impedir a FIFA de acabar com a ação de empresários de futebol e investidores na transação de jogadores.
Ou sejam, querem a permanência da promiscuidade.
Somente São Paulo e Atlético/PR não aceitaram participar do movimento.
A grande verdade é que os dirigentes favoráveis são aqueles que precisam da existência dos empresários para que possam receber suas próprias comissões por intermédio de terceiros, evitando assim serem flagrados.
O discurso, de muitos, que “sem os investidores não dá para manter os craques no Brasil”, além de cômodo, revela a incompetência não apenas dos próprios dirigentes, mas também a conivência com grupos que se utilizam do futebol para práticas quase sempre ligadas à lavagem de dinheiro.