Em mais um capítulo triste da história do jornalismo, a BAND obrigou o âncora Ricardo Boechat a ler um Editorial da emissora pedindo “providências” ao governo brasileiro em favor dos “12 apóstolos” de Oruro.
Documento que foi soprado pela atual gestão do Corinthians, pressionada que está pela “organizada”, além de temerosa pelas revelações que podem vir a público se o líder dos Gaviões, Tadeu, permanecer encarcerado.
Poucas vezes se viu uma relação tão promiscua entre uma emissora de comunicação de grande abrangência e um clube de futebol.
Inspirada não apenas na troca de parceiros comerciais como também na ingerência de políticos com ligações entre as partes.
No referido “editorial” a BAND repete o mesmo discurso de dirigentes alvinegros, criticando a ação do Governo, ou a falta dela, exigindo ainda que providências sejam tomadas para resguardar os “inocentes”.
Há diversos presos brasileiros por todo o planeta, inclusive na própria Bolívia, em situações ainda piores do que as que dizem estar os torcedores, que, em momento algum ocasionaram tamanha revolta da emissora.
Fatos que por si tornam a palavra oficial da BAND, além de oportunista, claramente comprometida com os que certamente lhe cobraram tal atitude.