O presidente da CBF, José Maria Marin, com “currículo” nada elogiável, definiu que o ex-promotor, e agora deputado, Fernando Capez, chefiará a delegação da Seleção Brasileira que jogará na Bolívia o amistoso para arrecadar fundos à família do garoto Kevin, morto por ação da facção criminosa “Gaviões da Fiel”.

Nada mais adequado.

Uma união que nem é mais “capez” de surpreender.

Inexpressivo politicamente, o parlamentar busca, desesperadamente, capitalizar o episódio de Oruro a seu favor, nem que para isso precise atropelar todas as normas éticas e morais, posando publicamente como “Salvador” dos “apóstolos” encarcerados.

Enquanto a sociedade se mobiliza para mudar as coisas na gestão do esporte nacional, Capez, traindo os que nele votaram, se junta aos que são diretamente responsáveis pelo caos atual.

Triste retrato das pessoas que representam o povo nos principais poderes desse país, seja no âmbito da política nacional ou do futebol.

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