Sabedora de que o Palmeiras, além de duro, depende agora da capacidade da empreiteira em finalizar as obras da Arena Palestra para então, quem sabe, lucrar com um pouco das sobras de sua arrecadação, a WTorre tem feito o que quer de seus dirigentes.
A obra, que tinha prazo para ser entregue em 2010, depois 2011, 12, 13 e agora 14, esbarra na incapacidade da construtora de ter previsto o atraso na dificuldade para “rodear” a antiga arquibancada.
Ou talvez na malandragem de acreditarem que poderiam enganar o poder público, transformando uma obra de reforma em estádio novo, mesmo sem autorização para tal.
Fato é que o prejuízo ocasionado ao Palmeiras nos últimos anos, que teve seu clube transformado em canteiro de obras, prédios demolidos, e a consequente fuga de associados, nunca será reparado.
Para piorar a situação, as novas instalações, que por contrato deveriam ser arcadas exclusivamente pela Wtorre, foram entregues ao clube com fiação vagabunda, e sistema elétrico digno das piores “Cohabs” do Brasil.
Terão que ser refeitas, em nova “procissão de fé” a ser enfrentada pelo já impaciente associado palestrino.
Porém, esperta, a Wtorre quer agora cobrar do Palmeiras a referida reforma, acusando os dirigentes anteriores de terem solicitado as instalações elétricas da maneira que foram entregues.
Paulo Nobre não pode aceitar esse absurdo.
Das duas uma.
A Wtorre assume a incompetência e cumpre o contrato assinado ou apresente as provas de que o erro foi dos dirigentes palestrinos, para ai sim o clube poder cobra-los pelo prejuízo ocasionado.